segunda-feira, 19 de julho de 2010

musas...

Hoje vou falar de uma coisa simples, mágica e indispensável para a maioria daqueles que um dia se descobrem autores, roteiristas e afins. Ídolos, musas e inspiradores.

Vou destacar outra vez Woody Allen, quem admiro, frequento (claro, assistindo seus filmes), mas que em nenhum momento plagio, imito ou tento ser parecido. Muito por que nossas obras são completamente diferentes.

Baum, voltando a Woody, ele é o típico exemplo de apaixonado por suas musas. São dezenas delas, Diane Keaton (minha preferida), Dianne Wiest (a eterna Lucy, mãe dos garotos perdidos), Mia Farrow (segundo ele atriz de grande versatilidade) e ultimamente Scarlett Johanson (belíssima).

É realmente empolgante focar um personagem numa talentosa atriz na qual além de depositar suas moedas, você sabe que dará conta do recado, às vezes fica até mais fácil escrever, muito por conhecer o potencial de sua musa.

Mas não são apenas atrizes que em um autor despertam este anseio em destinar personagens.

Quando num dia de gravação, eu que tenho alguns três, quatro roteiros de longas-metragens engavetados (e agora finalmente saindo pra passear), me deparei com um ator, ainda desconhecido para mim, mas que de imediato me chamou a atenção pelo porte, postura e simpatia. Dentro desses roteiros que falei, andei criando personagens masculinos, na casa dos 40, mas que em nenhum momento, supondo inconscientemente quem os interpretaria, aceitei minhas próprias sugestões, nunca um ator coube na dimensão que imaginava para estes personagens. Finalmente, naquele dia de gravação, encontrei meu “alterego”. Nossa primeira parceria acontecerá muito em breve.

Entretanto existem aqueles ídolos, musas, expoentes que povoam nossas memórias desde muito cedo e que mesmo hoje em dia, passado anos e anos, quando os vemos no ar, na revista, no sonho, aquela fisionomia atraente em instantes nos remete a lembranças inesquecíveis, de tempos do passado, das músicas, enfim, confortantes recordações. Não sou muito de ídolos, mas a mocinha do desenhinho aí de cima, ainda é minha única.

Quando me tornei um autor, ela foi à primeira pessoa que pensei em procurar. Óbvio que troquei os pés pelas mãos, fiquei sem fala e tudo mais, não tinha realmente nada a oferecer. Mesmo assim ela foi extremamente educada, cordial e isso me fez admirá-la cada vez mais. E é claro, seguindo os passos do mestre Woody, num futuro não muito distante, hei de ter o grande prazer em dividir um trabalho com ela. Sonhar, não custa nada. Beijo a todos.

(no desenho, uma singela homenagem à malu)

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Roteirista de tv e cinema. Romancista. Idealizador. Produtor. Talvez um ilusionista...