Continuo com as histórias malucas que se misturam aos meus aprendizados dentro dessa minha nova carreira, “cinema e tv”. Trago notícias dos últimos dias.
Enfim recebi a proposta de começar a atuar na direção de vídeos. Depois do frio na barriga inicial, pensei: “opa, e porque não!?”. Verdade é que entendi que tenho um padrinho profissional e queira ou não isto é muito importante, não só nas áreas ligadas à produção audiovisual, em todas, por isso não posso recuar das possibilidades que surgem.
Pra começar li sobre técnicas, assisti a vídeos referências e mesmo assim o gelo na espinha não passou. Aceitei a proposta e no dia seguinte já existia a primeira missão.
Claro que estamos falando de vídeos institucionais e empresariais, ótimos conteúdos para começarmos a aprender o que é direção. Para minha surpresa as primeiras cenas seriam aéreas, urgh!
Sete da manhã, equipe pronta no campo de decolagem e ao nosso redor dezenas de aeronaves de todos os tipos, formatos, estruturas, algumas parecendo colossos, outras... melhor nem falar. O tempo esfumaçado nos causou certa apreensão. No dia anterior o céu de São Paulo fazia jus a qualquer brigadeiro, mas esse São Pedro resolveu comer antes da hora.
Com neblina ou não teríamos que voar, o cliente estava junto e já tinha escolhido o helicóptero, pra nossa surpresa era aquele vermelhinho de canto, meio lata de sardinha, duas portas abertas e o cass*t*.
Evoquei Xangô e fomos nós pra aventura.
Verdade é que o céu abriu, a luz ficou interessante apesar da névoa no horizonte das 11 da manhã. Voamos até Guarulhos, nosso primeiro destino, fizemos as tomadas da empresa,
Pendurado nas alturas com o vento engolindo meu cérebro consegui ver lá de cima, nua e crua, a cidade que hoje guarda meus sonhos e meus segredos.
Se a direção foi boa? Conto mais tarde...