Júlio em Roteiro
Uma apresentação eletrônica dos meus trabalhos como inventor de histórias.
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Novo site!
http://juliomeloni.wix.com/julioroteirista
Abraços.
As velhas formas do... morrer.
Creio que seja difícil, dentro de qualquer profissão, manter as expectativas e a ansiedade controladas, principalmente quando ainda não se tem total controle de sua carreira. Ser um escritor ou um artista das palavras também tem dessas coisas. Optar pelo não desistir, optar por não se meter num emprego ‘seguro’ na esperança de que este traga uma controversa estabilidade, é um febril desafio. Digo isso por que acabei de completar dois anos nessa nova profissão, dois anos que entrei de cabeça no ofício da invenção de histórias. Porém, não é sobre isso que quero falar, esta introdução foi apenas um desatino...
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Eu falando... falando...
Pra não dizer que eu não falei das flores, aí está a da entrevista. hhhhhh!
Abraços.
sábado, 12 de maio de 2012
série "bipolar" de volta.
e também no NETFLIX e SUNDAYTV:
https://signup.netflix.com/?locale=pt-BR
http://sundaytv.terra.com.br/Web/
liga o som...
quarta-feira, 21 de março de 2012
pausa para o otimismo...

Depois de um longo e tenebroso recesso, estou de volta, e pra quê? Falar de roteiro.
Como primeiro texto do ano, como primeiro texto após sete meses de ausência, vou tentar ser direto, breve e otimista.
Continuo na minha caminhada rumo ao pote de ouro, aquele que existe no final do arco-íris e que dentro encontrarei minha independência profissional, pessoal, financeira, intelectual e moral. Ufa, pra quem tá querendo ser otimista, já comecei bem...
2011 terminou com vários trabalhos institucionais; estou cada vez mais seguro como candidato a diretor, já que acabei dirigindo outros filminhos nesse meio tempo; entretanto me sinto mesmo é mais seguro como roteirista.
Esta segurança se refere a entender, como nunca, o que um cliente quer, as possibilidades existente dentro do mais simples argumento. Hoje consigo conduzir as histórias sem me prender a convenções, mas também sei me ligar a elas.
Já disse aqui neste nosso ‘bat’ local de encontros que é preciso aprender a não se apegar à obra, atualmente sigo esta minha ideologia, porém confesso que é sempre complicado o fazer.
Terminei faz poucos dias um trabalho grande, um longa-metragem, uma comédia romântica que realmente achei divertida, acho que fui bem, tão bem que no instante em que escrevi ‘FIM’, chorei. Até me lembrei daquela famosa cena do filme “Alguém tem que Ceder”, quando Erica Barry, personagem da querida Diane Keaton, ao escrever sua peça teatral, chora derramando lágrimas no teclado. Foi isso que ocorreu comigo, por motivos diferentes, mas também tingi meu teclado com lágrimas transparentes e significativas.
O significado? Uma vontade de crescer como profissional, viver do que gosto de fazer; ter energia e cacife para seguir em frente; conquistar oportunidades e novos trabalhos importantes; vontade de pedir a todos os Santos que ajudem que estas apostas sejam ganhas no 'agora' e não no 'depois'.
Sabemos que viver da arte é quase que uma utopia, mas creio que vale a pena acreditar que a fantasia vai se tornar realidade e que o esforço de todos será enfim reconhecido.
Que venha 2012!
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
e vovó já me dizia...

1 ano! Na próxima sexta-feira, 02 de setembro, completo um ano como roteirista profissional.
O que significa ser um roteirista profissional? Nas normas da associação de roteiristas e todos os afins dessa enredada arte, um profissional é aquele que já teve uma obra de sua autoria produzida e difundida em algum meio de comunicação em massa. No meu caso, fui roteirista da já aqui mencionada série Bipolar, e também participei da equipe de colaboradores do filme Inversão.
É claro que não esperava nenhuma ascensão relâmpago, muitos podem não acreditar, mas tenho os pés bem fixos no chão. Também já disse aqui que após essa minha estreia, realmente visualizei um futuro, um caminho profissional a ser seguido, e só o consegui vislumbrar após 34 anos de existência. Será que se trata da fatídica adolescência tardia de que tanto falam?
Como diz um amigo meu: “não tá fácil pra ninguém”. Confesso que não vim aqui hoje para chorar as pitangas dos percalços dessa área profissional que de repente tornou-se “aquilo que quero fazer pelo resto da vida”. A concorrência está em todos os campos, da gastronomia à contabilidade, da saúde ao turismo, enfim, o mundo moderno chegou e com ele um milhão de profissionais sendo despejados aos montes no mercado. Mas... Existem vagas para todos? Como vencer essa competição? É o que estou tentando descobrir.
Ganhar a vida com literatura, roteiros ou com a escrita em si é algo para poucos, e isso não é só aqui no Brasil. Serei eu um desses poucos?
Lidar com a frustração, caso não se consiga ir além, é talvez o mais difícil para aqueles que são apaixonados por qualquer tipo de arte. Música, atuação, as plásticas, ou seja, estamos todos mergulhados numa vertente bastante complexa. É como já dizia minha avó: “É muito difícil viver de arte”. E estou sacando que é mesmo.
Nesse um ano já me desdobrei em mil funções. Estou sobrevivendo, porém não enriquecendo. Já me mandaram fazer concurso público, já me ofereceram trabalho fixo a preço de banana, já me mandaram para a p... ponta da praia, contudo continuo aqui, continuo querendo me aprofundar cada vez mais no árduo ofício do escrever. E agora, pra complicar a parada, existe uma vontade pungente dentro de mim querendo experimentar a dramaturgia, o teatro.
Hoje estou mesmo um verdadeiro ‘citador’, e com diz uma amiga de longa data: “não podemos fugir de nossa verdade”. Entretanto me pergunto até que ponto essa verdade vai me trazer frutos?
Claro que não quero ser chato e nem estou criticando ninguém, a dúvida é minha, a crise é minha e a vontade da arte também é minha.
Desistir? O que faço então com essas mil ideias que brotam diariamente na minha cabeça? Vou trancafiá-las dentro de uma repartição pública? Qual frustração é mais dolorosa, a de abdicar de sua vocação por um punhado de dinheiro do governo, ou arriscar seu futuro atrás de uma paixão que está impregnada no próprio DNA?
É... Não está fácil pra ninguém, mas eu ainda vou arriscar por mais algum tempo. Se minha verdade é difícil como dizia vovó, vou seguir meu instinto, ir a luta, correr atrás de minha sombra e minha água fresca que passarinho não bebe.
Seguidores
Arquivo do blog
Quem sou eu

- Júlio Meloni
- São Paulo, Brazil
- Roteirista de tv e cinema. Romancista. Idealizador. Produtor. Talvez um ilusionista...