Continuando o papo sobre personagens, darei voz aos sentimentos que me ocorreram durante as gravações da série. Mas antes quero explicar que “estalo” é aquele plim repentino que clareia todos os pensamentos.
Vamos lá então, à série: surgiu a ideia dos três agentes policiais serem comandados por um delegado superior. Após o “estalo” esta pessoa tornou-se uma mulher, bonita, na faixa dos 40, ativa e impiedosa. Talhado o perfil e a identidade dessa figura, simpaticamente batizada de Dra. Rocha, só faltava então dar asas aos acontecimentos.
Dra. Rocha é um exemplo fiel de como um personagem ultrapassa a barreira da ficção e acaba respondendo por seus atos. Principalmente depois que conheci a atriz que a interpreta, a excelente Priscilla Alpha.
Na metade do caminho a Rocha já tinha soprado no meu ouvido o seu futuro. Naquela altura meu poder de discordância era inútil. O destino era dela e ela o conhecia melhor que ninguém.
Essa mistura de sensações dúbias me fez acreditar e ter fé que apesar de ser uma invenção, existe sim algo de sobrenatural em qualquer obra dramática.
Abrindo aspas, não posso cometer injustiças e louvo o trabalho impecável dos atores da série, em especial, Sílvia Lourenço e Sérgio Cavalcante.
(na foto deste texto, apresento-lhes, Dra. Rocha.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário