quinta-feira, 27 de maio de 2010

Alô!

Um dia toca o telefone, era o diretor Edu Felistoque, premiado por seus documentários e pra qual produtora eu já havia escrito alguns institucionais. Nessa ligação ele me fez a inevitável proposta, “estou a procura de um roteirista pra estrear na minha série de tv, você topas?”

Responsabilidade, preocupação, tempo, ideias... Nada disso passou pela minha cabeça, apenas pensei comigo “essa é a hora”. Minha resposta foi: tô dentro!

Nesta época, outubro de 2009, estava atribulado com os preparativos da 33ª Mostra Internacional de Cinema SP, da qual faço parte da equipe de produção desde 2003 e o único horário livre que tinha, juro, eram as madrugadas.

A data para o início das gravações já estava marcada. O Felistoque, mesmo sem exercer qualquer tipo de pressão sobre mim, precisava de uns primeiros rabiscos. Imaginem só, ele entregando às mãos de um novato os 12 episódios de seu novo projeto “cinematográfico”... Loucura? Não, uma aposta.

Foi nesse cenário que comecei inventar as histórias. A princípio a série levaria o nome de Bipolares, não me agradava muito, sugeri no singular. Sugestão aceita, primeiros rascunhos aprovados, sinal verde pra poder viajar o quanto quisesse e finalmente nasceu BIPOLAR.

A liberdade de criação dada pelo diretor foi importantíssima para não me sentir preso ou impedido de conduzir a história à lugares inusitados. Baseado na ideia original fecundada na mente de Felistoque e fermentada na minha, creio que o resultado foi além das expectativas.

Em ‘páginas’ deixo o trecho inicial do roteiro. Comparações com o resultado final poderão ser feitas após a estreia no Canal Brasil.

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Roteirista de tv e cinema. Romancista. Idealizador. Produtor. Talvez um ilusionista...